Hidrografia

Embora não se incluam entre os maiores do mundo, os rios franceses desempenham importante papel na economia do país. Destacam-se pelo potencial energético e pela navegabilidade, pois, sujeitos a clima temperado e úmido, não congelam e correm sempre com apreciável volume de água.
Os principais sistemas hidrográficos da França deságuam no Atlântico e no canal da Mancha, onde formam estuários. Estão unidos por uma rede de canais.
O Reno, que nasce na Suíça, percorre 180 km da fronteira oriental, estabelece durante parte de seu curso o limite entre a França e a Alemanha. Seus principais afluentes franceses são o Mosa e o Ill. A navegação no Reno, de grande importância, é feita por meio de canais paralelos.
 O Sena (Seine) nasce na Côte d'Or, passa por Paris e Rouen e segue para noroeste até desembocar no canal da Mancha, no grande estuário em frente ao Havre, após percorrer 776 km. É navegável, assim como seus afluentes Aisne e Marne, e se liga à bacia do Reno por uma série de canais.
 
O maior rio francês em extensão é o Loire, com 1.010km, que não é navegável devido à irregularidade de seu curso. Nasce no maciço Central e desemboca no oceano Atlântico.
Entre os principais rios da França, o mais curto (575 km) é o Garona, que nasce nos Pireneus espanhóis, drena a região sudeste da França e desemboca no oceano Atlântico, formando com o rio Dordogne um amplo estuário denominado Gironda.
O Ródano é o rio mais caudaloso do país. Ligado à bacia do Reno por um canal, atravessa de norte a sul a região de Lyon para desembocar no mar Mediterrâneo. Os lagos franceses são muitos: lagos de geleiras, localizados nos Alpes (Genebra, Annecy e Bourget) e Pireneus; de origem vulcânica, situados principalmente no maciço Central; e os de barragem, separados do mar, de forma parcial ou total, por cordões arenosos.